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PLANEJAMENTO E REFLEXÃO: 4ª SEMANA

Page history last edited by Elisângela Martins Rodrigues 13 years, 10 months ago

 

PLANEJAMENTO: 4ª SEMANA

TEMA: Vamos conversar.

OBJETIVOS:

* Fortalecer a musculatura do rosto;

* Identificar o que gosta e porque não gosta de determinados brinquedos na pracinha;

* Criar e reproduzir objetos;

* Aprender a analisar e identificar suas vontades;

* Conversar, ouvir e ser ouvido pelo grupo;

* Estabelecer vínculos com os coleguinhas e com a professora;

* Adquirir sensações e sentimentos como: confiança, segurança e proteção;

* Aprender a lidar com os medos e a superação;

 

 

2ª feira

 

Rodinha: *Músicas da rotina;

*Conversar com as crianças sobre quais brinquedos há na pracinha. Fazer todos repetirem os nomes de cada brinquedo, quais os que preferem e o motivo pelo qual não preferem um ou outro. Estimular as crianças a pensarem sobre o que gostam e o que não gostam na pracinha. Dar oportunidade para que todos na rodinha falem algo.

Atividade dirigida:

Fazer um circuito por todos os brinquedos da pracinha. As crianças ficam em fila (trenzinho) e seguem a professora até que tenham passado por todas as experiências, tantos quantos brinquedos há na pracinha: subir na casinha da árvore, descer pelo escorregador, gira-gira, balanço, contornar a árvore, subir e descer do escorregador, vai e vem, subir e descer os obstáculos de pedrinhas e de tocos de madeira, passar por dentro do túnel de cimento.

Observar as emoções e ações das crianças e registrar se alguma teve dificuldades para realizar alguma das “provas”.

Atividade criadora: Com massinha de modelar, construir os brinquedos da pracinha.

 

3ª feira

 

Rodinha: Ensaio da música que será apresentada para as mamães dia 8-05.

Soprador: Cada criança terá a oportunidade de assoprar no soprador.

 

Atividade criadora:

Ajudar a professora a fazer os sopradores. Com a parte de cima da garrafa peti, inclusive a tampa, colar um círculo de tule na borda que foi cortada e colocar dentro do assoprador, bolinhas de papéis deixados dentro dos furadores.

Atividade dirigida: *Cada criança fará exercícios assoprando no assoprador feitos anteriormente.

*Brincar de roda cantada no pátio da escola.

 

4ª feira

 

Rodinha:

 

Chamada: A professora chama as crianças, uma por uma, para receberem o soprador feito na aula anterior. Ao recebê-lo, cada criança deverá assoprar o seu. Identificar os sopradores que sobraram porque são de coleguinhas que não vieram, bem como os que não ganharam porque são os que não vieram na aula anterior.  Ensaio da música para as mães; música:“se esta rua, se esta rua, fosse minha, eu mandava, eu mandava colocar: papeizinhos, papeizinhos coloridos, só pra ver, só pra ver, minha mãe passar;

Atividade Dirigida:

Com uma bola grande, a professora segura pelas pernas as crianças que deverão girar e se movimentar em cima da bola. Enquanto a criança experiência a sensação de segurança e confiança a professora aproveita para mandar alguns recados subliminares como: Eu posso com você, eu consigo te orientar e te apoiar, etc.;

 

Atividade criadora: Pintar com tinta vermelha e esponja, o coração que será entregue à mamãe na apresentação em sua homenagem. Caso necessário, fazer os sopradores com os alunos que ainda não têm.

 

5ª feira

 

Rodinha: Ensaio da música para as mães, música aprendida ontem (se esta rua...); Filmar as crianças cantando em homenagem para o vídeo das mães;

Atividade dirigida: Filmar cada criança, individualmente dizendo algo para a sua mamãe.

Disponibilizar para os alunos, a caixa de roupas. Insentivar a troca e interpretação de diferentes personagens, conforme a roupa. Fazer observações na frente do espelho. Com as bonecas, cantar cantigas de ninar, caracterizando-se como mamães, papais etc, também conforme a roupa.

Na pracinha: cantigas de roda com limites (colocar algo no centro da rodinha e determinar que ninguém poderá tocá-lo): Para que as crianças tenham um ponto de referência para desenvolver a coordenação motora na rodinha;

Atividade criadora: Personalizar o convite para as mamães: Carimbar com o dedinho e tinta, o convite para as mamães da homenagem que acontecerá no próximo sábado. A professora fará carinhas, braços e pernas transformando o carimbo em mamães;

Desenhar com canetinha, a mamãe, atrás dos corações que serão entregues às mamães.

6ª feira

 

Rodinha: Ensaio;

Assistir aos vídeos gravados até então. Instigar as crianças para que identifiquem-se e reconheçam seus coleguinhas nas imagens. Fazer deste momento, uma atividade conversada.

Dramatização: Ainda na rodinha, a professora dramatiza a música da bruxa, interpretando-a de luz apagada. Ligar a luz na parte em que a cantiga diz: ...a bruxa não é de nada, a bruxa não é de nada...

Aproveitar o foco do chapéu da bruxa e disponibilizar para as crianças vários tipos de chapéus, incentivar a observarem-se no espelho.

Atividade criadora: Fazer a técnica na capa do livrinho de música, no guardanapo e no coração, com os alunos que ainda não tiveram a oportunidade de fazê-La (presentes para as mamães que será entregue amanhã, sábado).

Brincar de salão de beleza: A professora arruma os cabelos e/ou maquia os alunos na frente do espelho.

 

Sábado

 

8 horas: Organização para as atividades em homenagem às mães.

9 horas: Recepção das mães, assistir um vídeo com gravações de cada turma.

Atividades dirigidas: Cada professora organiza em sua sala atividades que serão realizadas com as mães e seus filhos.

Nossa turminha preparou as seguintes:

9 horas- Cada mãe fará massagem em seu filho. Ligar o ar condicionado da sala, colocar música ambiente, orientar as mamães em como fazer massagens em seu filho (a) e a importância destes momentos entre mãe e filho (a);

9:10 h- cantar com as crianças, as músicas da rotina e que fazem parte do livrinho de música presenteado às mães;

9:20- Assistir alguns vídeos das crianças, feitos em alguns momentos e diferentes situações na escola;

9:30 h- Lanche coletivo e roda de chimarrão;

10:00 h- recreação na pracinha; Entrega dos presentes;

 

 

 

Tivemos avanços esta semana em relação aos alunos que não falavam ou falavam pouco. O Victor que nada dizia a não ser as palavras EU e MÂE, disse na manhã de hoje a palavra CASACO. Esta situação se deu no momento em que a professora estava colocando casacos em algumas crianças que estavam com pouca roupa. Ele chegou na frente da professora e disse CASACO, numa atitude de que também queria por um casaco. Foi tão impressionante que todos batemos palmas muito felizes. A Thauane que na semana passada foi flagrada sorrindo e conversando com alguns coleguinhas em situações raras,mas, importantes, esta semana, avançou mais ainda. Naturalmente está pedindo o que deseja e dizendo se não deseja, está conversando na rodinha e cantando, assim como, brincando muito mais com os coleguinhas. Da mesma forma percebo que está respondendo de forma ativa nas atividades. Tem, também dialogado com a professora pequenas frases. Ainda não é “àquela oradora”, mas, em relação a si mesma, podemos comemorar bastante.

Quanto à Elisá que ainda preocupa-me, esteve mais tranquila esta semana, choramingou menos e sorriu mais.

Tivemos muito mais atividades dirigidas nesta semana. Tenho observado todos os objetos da sala e os interesses das crianças. Na brincadeira livre, tenho interferido e dado suporte as espontaneidades. Um exemplo disso, é ter, no dia de hoje, sexta feira, arredado a caixa de cobertores e lixeiras embaixo do fraldário, por ter percebido que as crianças estavam com vontade de brincar em esconderijos. Logo, embaixo do trocador do fraldário, foi transformado em um esconderijo. Acredito que estiveram inspirados por seus medos, despertados na interpretação da música da bruxa. Interessante que a Ana Júlia chorou na primeira vez que apagamos as luzes e a professora interpretou a música. Quando ela percebeu que ao acender as luzes cantávamos: ...a bruxa não é de nada, a bruxa não é de nada..., ela recuperou-se. Nas interpretações seguintes (mais de 5: à pedidos), ela não demonstrou mais ter medo do e até divertiu-se. Minha colega me chamou a atenção de que talvez ela não tenha superado o medo, mas, tenha me identificado como a bruxa e sentido-se segura por confiar em mim. Não havia pensado nisso. Aliás, tenho que agradecer à Deus por que a colega Evandra, substituta da manhã é de um profissionalismo, conhecimento e experiência, digno de aplausos. É formada em pós graduação e possui alguns cursos na área da educação que dão suporte ao nosso trabalho de educadores. Além disso, amor ao que faz. No turno da tarde tenho como colega, desde ontem, quinta feira, Silvana. Profª Sil, terna, segura, a voz branda, age com amor e todos percebem a candura em seu SER. Nesta semana, A professora que era minha colega, substituta de uma titular que ainda virá, também deixou a turma e foi trabalhar em outra área que não a da educação. Mais uma vez as crianças e professoras entram em um processo de adaptação. Teremos todos de sermos muito pacientes.

Foi uma semana de muito trabalho exaustivo. estamos com um quadro de falta de professores na escola e temos trabalhado sem horários de descanso e almoço. Os guardanapos, presentes para as mães receberam acabamentos em crochê, feitos por mim nos horários que deveriam ser de almoço, lanche e à noite quando eu chegava em casa. Por isso a falta de tempo para colocar o planejamento da semana no pbwork do estágio. Mesmo em casa eu estive a semana toda envolvida e trabalhando nos presentes para as mães.

As crianças adoraram o soprador. Não foi possível fazer um cada um. Os pais foram trazendo o matéria da garrafa peti durante toda a semana. Guardei os materiais para fazê-los na próxima semana. Brincaram muito com o modelo que fiz, adoravam ver as bolinhas coloridas de papéis movimentando-se dentro do soprador, ao soprarem. Houveram crianças que não conseguiram assoprar, valeu o esforço e o exercício. Foram motivadas pelos esforços. Detalhe: estas crianças são as que tem dificuldades na linguagem.

Devo dizer que as atividades envolvendo a figura materna, deixaram as crianças felizes, falar nas mamães todos os dias de certa forma as deixou mais próximas de suas casas.

A aluna que está em período de adaptação ( Poliana), tem chorado um pouquinho, todos os dias, próximo ao horário do almoço, percebo que ela não comia sozinha e sente-se insegura na hora de comer sozinha. Tenho sentado ao seu lado e entre uma colherada e outra, alternamos entre a minha mão e a dela. Hora eu a trato, hora ela come sozinha para que perceba que pode fazer assim como as outras crianças. É uma criança que não aceita muito os limites, quer fazer como deseja as coisas ao mesmo tempo que é extremamente insegura. Pergunta todo o tempo quem vai cuidar dela aqui ou ali. Tenho dito que sou, a sua professora. Temos tido o cuidado de que ela tenha a mim como referência, porque sou a professora titular da turma e para transmitir-lhe segurança, bem como estabelecer laços afetivos.  Chegado o grande dia! sábado de homenagem às mães. Aparentemente nada correu como o planejado, porém é exatamente nesta constatação que está a normalidade. As crianças choraram junto com suas mães. Não choravam porque não queriam estar na escola , nem por medo que as mães fossem embora porque perceberam que elas ficariam com eles na escola neste dia. Choravam porque estavam com as mamães e com as mamães as crianças fazem todo o tipo de manhas possíveis e as "impossíveis" também. Incrível como que crianças que estão bem adaptadas, que "nunca" choram na escola, hoje com as mães, choraram todo o tempo. Vi crianças que não tiraram o bico da boca em nenhum momento e só ficaram no colo. Estas crianças têm autonomia e na escola parecem uns adultos pequenos e com suas mães são tratadascomo se tivessem menos idade e maturidade que realmente possuem. Como é difícil para uma mãe entender que seus bebês estão crescendo e não necessitam delas como na fase sensório-motora e oral. Acredito que algum estudioso deva explicar que no subconsciente a até consciente deve haver uma certa disputa com a professora em relação ao seu filho. Engraçado, senti isso em relação às mães. Parece-me que elas estavam tratando seus filhos de forma errada, que eles já têm muitas capacidades que elas precisam observar e me senti deixada de lado por eles. Crianças que chegam na rotina da semana e correm para me dar um abraço, hoje, sábado, não queriam nem me olhar. meus alunos, com quem tenho uma relação afetiva muito forte, demonstraram não querer nem conversa comigo. Contudo, foi possível transmitir o recado de que precisam ter momentos de muita qualidade, mesmo que por alguns minutinhos no final do dia. Que a massagem pode ser um recurso que relaxa muito as crianças e elas vão se sentir profundamente satisfeitas nas exigências de serem tocadas, amadas, protegidas, observadas. sendo assim, possibilita às mães poderem realizar suas tarefas em casa, pois, as crianças após as uma massagem feita pela própria mãe, vai se sentir completamente realizada (experiência própria, tenho 4 filhas, as quais já fiz muita massagem). as mães também tiveram a oportunidade de observar alguns vídeos e fotos de seus filhos em diferentes situações do dia-a-dia, perceber a escola como um lugar aconchegante e seguro em que seus filhos também são felizes e muito amados. Acredito que isso é importante na construção do conceito de escola que as crianças vão construindo para um desenvolvimento tranquilo. Ou seja, tudo correu bem, então. os objetivos foram alcançados, mesmo que de forma não tão controlada e orientada porque com as crianças e mães juntas, quem manda são as crianças. E, são elas que nos devem dar as diretrizes mesmo que nós adultos sejamos quem têm as possibilidades da ação. Parabéns a todas as mamães que representam muito bem a sua função de mãe.

Comments (8)

Elisângela Martins Rodrigues said

at 3:58 pm on May 2, 2010

profªs, o planejamento está incompleto porque esta semana será atípica devido as preparações e ensaios para as apresentações dos dias das mães. Quero primeiro observar como os preparativos estão acontecendo e incluí-los no planejamento. abraço.

Cristiane Pelisolli Cabral said

at 6:41 pm on May 2, 2010

Certo Elisângela...
Passo amanhã aqui para ver o restante.
Cris

Cristiane Pelisolli Cabral said

at 6:02 pm on May 4, 2010

Elisângela!
Procure postar teu planejamento completo com antecedência SEMPRE na segunda-feira (no máximo).
Cris

Elisângela Martins Rodrigues said

at 8:34 am on May 5, 2010

Eu sei amada, esta semana temos de ver quem veio, quem não veio e na prática estamos repetindo as atividades com quem falta. São atividades para as mam~es e todos devem ter feito todas até sexta feira. tenho um número significativo de crianças engri´padas, que vem na escola e às vezes precisam ir ra casa por causa de febre, etc. Se eu colocasse o planejamento da semana toda, não seria colocado em prática. Previ isso, or isso estar em aberto.

Darli Collares said

at 1:26 pm on May 5, 2010

Como não completaste teu planejamento e observei que não retomas ou dás continuidade às atividades da semana passada, vou sugerir que acrescentes a exploração da música A cara redonda e que brinques com eles com um jogo chamado corpo a corpo, conheces? Em local amplo, pede-se que as crianças caminhem sem tocar nos coleguinhas, devendo fazer o que a profe solicita. Depois de realizada a solicitação, voltam a caminhar e assim, até o jogo ser concluído pelo cansaço do grupo , desinteresse ou pelo tempo. A profe diz: caminhando,,,/ volta a dizer: mão com mão: as crianças, então, procuram um (ou mais) coleguinha para tocar a mão del(s) // caminhando..../ pé com pé// joelho com joelho.... As crianças adoram e acabam se integrando de forma prazerosa e atenta.
Há um outro jogo também, muito interessante, embora mais complexo, que é Aponta para o que escuta: aponta-se para o pe´e se diz "este é meu joelho", em continuidade o outro jogador aponta para o joelho (que ele ouviu) e diz este é meu queixo e assim por diante.
Boa comemoração pelo dia das mães.
Abraço
Darli

Elisângela Martins Rodrigues said

at 3:09 pm on May 7, 2010

Profª, obrigada pelas sugestões, vou tentar incluir no prósimo ou próximos planejamentos. O desta 4ª semana existia no papel, apenas foi unviável colocá-lo aqui no virtual. Foi uma semana assustadoramente cansativa em função dos preparativos para o dia das mães. Como as crianças são pequenas, faltaram bastante nesta semana em função de resfriados e das chuvas, eu tinha que retomar as atividades todos os dias para que todos tenham feito para amanhã na apresentação para as mães. se faz necessário trabalhar individualmente com as crianças em "trabalhinhos". Tudo isso acrescentando o fato que na minha turma, a colega professora, recebeu outra proposta de emprego e saímos totalmente da rotina. Falta de quem a substituísse, etc. O cuidar ganha uma dimenssão assustadora e parece que o dia se resumia entre fraldas, limpar narizes, administração de remédios, nebulizações, ensaio para o dia das mães e fazer trabalhinhos com quem não havia vindo nos dias anteriores. Então, vamos ver se coloco as coisas em dia àpartir deste momento. Abraços.

Darli Collares said

at 5:47 pm on May 7, 2010

Teu comentário vale por uma reflexão e tanto, hem! Na correria, parece que tudo se concentra numa mesma época, não?
Desejo que tudo aconteça como desejas, amanhã, na festa das mães.
Abraço
Darli

Darli Collares said

at 6:07 pm on May 7, 2010

As reflexões que fazes da semana deixam evidente a profissional atenta e incansável que és. A vida inquieta e instigante de uma professora da educação infantil está presente em cada frase que escreves. Que bom que continuas na turma! Tu és uma referência ao grupo não só por seres a titular. És referência porque te colocas como autoridade e representa uma presença adulta que, mesmo bruxa, não assusta!
Abraço
Darli

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